3ª Conferência Europeia de Trilhos e Caminhos

Foto: John Pucknell

Atualizado 11-11-2024

ASSOCIAÇÃO EUROPEIA DE RAMBLERS (ERA)
ASSOCIAÇÃO EUROPEIA DE MONTANHISTA (EUMA)

em cooperação com
FÉDÉRATION FRANÇAISE DE LA RANDONNÉE PÉDESTRE (FFRP)

Data:
7 a 10 de novembro de 2024, em Paris, França.

local:
hotel CEI Paris Ravel, 6 Av. Maurice Ravel, 75012 Paris, França


Temas-chave:
1. Sustentabilidade e manutenção da trilha
2. Resiliência climática e infraestruturas de trilhos

Objetivo:
A conferência teve como objetivo promover a colaboração entre organizações de trilhas europeias, enfatizando práticas de gerenciamento de trilhas sustentáveis, promovendo inclusão no uso e governança de trilhas. A conferência proporcionou uma excelente oportunidade para organizações de trilhas estabelecerem conexões valiosas, promovendo potenciais colaborações e parcerias que podem aprimorar a implementação de práticas de gerenciamento de trilhas sustentáveis ​​e iniciativas de engajamento de membros. O compartilhamento de melhores práticas e estudos de caso bem-sucedidos durante o evento inspirou e motivou organizações de trilhas a adotar abordagens inovadoras, levando ao desenvolvimento de estratégias mais eficazes para gerenciamento de trilhas e engajamento de membros.

Focados no Negócio:
O documento final será apresentado à Comissão da UE e ao CoE (Comissão da Convenção da Paisagem e EPA). Os anais com conclusões estarão disponíveis em formato eletrônico.

Quinta-feira, 07.11/XNUMX.                                     
 Chegada de participantes
Bem-vindo
Das 19h às 00h.       Jantar
Sexta-feira, 08.11/XNUMX.           
 Café da manhã no seu hotel
Das 09h às 00h.                      Bloqueio I
Apresentações e Discussões                   
Das 12h às 30h.Almoço
Das 14h às 30h.                      Bloco II               
Apresentações e Discussões
Das 19h às 00h.Jantar
Networking
Sábado, 09.11/XNUMX.                                      
 Café da manhã no seu hotel
Das 09h às 00h.                      Bloco III
Apresentações e Discussões
Das 13h às 00h.       Almoço                                 
14:00Visita organizada ao local olímpico – caminhada pela cidade
(recomenda-se calçado de caminhada e roupas apropriadas para Paris chuvosa) 
Das 19h às 00h.Jantar
Networking
Domingo, 10.11/XNUMX.                                                    
 Café da manhã no seu hotel
Das 09h às 00h.                      O resultado final da 3ª Conferência Europeia de Trilhas e Caminhos
Conclusões da conferência
@ 11: 00Fim esperado da conferência
Partidas

Bloco 1

1.1 Gestão Sustentável de Trilhas na Europa (Andreas Aschaber, EUMA)

Resumo: Este resumo enfatiza o papel essencial das trilhas na coesão europeia, fornecendo uma rede sustentável para caminhadas e montanhismo. Ele discute os desafios no gerenciamento e manutenção de trilhas, especialmente diante de incertezas legais, mudanças climáticas e urbanização. As descobertas, derivadas de dados de 30 países europeus, revelam a necessidade de um sistema de gerenciamento de trilhas em toda a Europa. A pesquisa apoia o desenvolvimento de uma abordagem de gerenciamento de trilhas mais sensível à natureza que garanta o futuro dos 15 milhões de km de trilhas da Europa.

1.2 Banco de dados interativo e sistema de mapas da EUMA (Alessio Piccioli, EUMA)

Resumo: A introdução de um banco de dados interativo abrangente e sistema de mapas para trilhas marca um grande avanço para a EUMA. Este sistema permite a padronização de informações sobre trilhas em toda a Europa, garantindo acessibilidade e uniformidade de dados para manutenção de trilhas. Utilizando dados do OpenStreetMap e alavancando esforços voluntários, esta iniciativa aprimora a administração ambiental e apoia a recreação ao ar livre responsável.

1.3 Infraestrutura de montanhismo segura e sustentável na Croácia (Hrvoje Gold, CMA)

Resumo: Este projeto da Associação Croata de Montanhismo, em parceria com o Ministério do Turismo e Esporte, foca no desenvolvimento e manutenção da infraestrutura de montanhismo da Croácia, que inclui mais de 6500 km de trilhas e 160 abrigos. A iniciativa busca garantir apoio governamental de longo prazo para manter trilhas como parte da infraestrutura de turismo público da Croácia. O projeto é construído em décadas de coleta de dados e visa garantir o uso sustentável das trilhas de montanhismo da Croácia.

1.4 Digitalize o Planeta (Thorsten Unseld, Digitalize o Planeta eV)

Resumo: Esta iniciativa aborda o desafio de gerenciar a atividade digital para dar suporte à sustentabilidade ambiental. À medida que os entusiastas de atividades ao ar livre dependem cada vez mais de ferramentas digitais, há uma necessidade crescente de informações acessíveis sobre áreas protegidas e suas regras. A proposta é criar um conjunto abrangente de dados abertos que integre regulamentações e diretrizes ambientais com plataformas de navegação digital. O objetivo é orientar os visitantes de forma responsável e reduzir os conflitos entre a conservação da natureza e as atividades humanas.

1.5 Observatório Nacional do Tráfego de Pedestres (Iris Héran-Gobert & Christophe Martinez, FFRandonnée)

Resumo: Este projeto responde à crescente popularidade das caminhadas na França, especialmente após a COVID. O aumento do tráfego de pedestres representa riscos para áreas naturais e requer gerenciamento cuidadoso. O Observatório Nacional de Tráfego de Pedestres visa quantificar e analisar o tráfego de pedestres em trilhas de caminhada usando ferramentas como dados de GPS de milhões de usuários. Esses insights ajudarão a preservar áreas naturais e orientar o gerenciamento sustentável de trilhas.

Bloco 2

2.1 Guillaume Bernard – Manutenção de Trilhas e Sustentabilidade na Europa

Resumo: Esta apresentação descreve as principais causas de danos às trilhas, incluindo eventos naturais como tempestades, inundações e avalanches, bem como atividade humana e negligência. Ela enfatiza a importância da detecção precoce de danos, estabilização de encostas e gerenciamento de água. As soluções se concentram no uso de materiais locais e na manutenção da colaboração entre municípios, parques naturais e voluntários. A sustentabilidade é central, com danos causados ​​pela água destacados como a principal causa da degradação das trilhas.

2.2 Johanne Burgemann – Estudo de caso da Gendarmstien: Melhores práticas para manutenção de trilhas

Resumo: Este estudo de caso se concentra na Gendarmstien, uma trilha de longa distância na Dinamarca, e como ela se recuperou após danos severos causados ​​por tempestades em 2023. A apresentação descreve o impacto ambiental da tempestade e a restauração subsequente da trilha por meio da colaboração com proprietários de terras e esforços ambientais. No entanto, partes da trilha permanecem vulneráveis ​​a eventos climáticos futuros, e mais adaptações podem ser necessárias.

2.3 Bojan Rotovnik – Efeitos das mudanças climáticas nas trilhas de montanha

Resumo: Esta apresentação aborda os diversos impactos das mudanças climáticas em trilhas de montanha, incluindo recuo de geleiras, tempestades, inundações e desertificação de trilhas. Ela destaca os desafios enfrentados pelas associações nacionais de montanhismo na adaptação a essas mudanças e a importância do trabalho voluntário na manutenção de trilhas.

2.4 Liane Jordan – Transformação da Qualidade Adaptada ao Clima

Resumo: Este projeto, iniciado pela Associação Alemã de Caminhadas, está investigando como as mudanças devido às mudanças climáticas afetarão as trilhas de caminhada, suas infraestruturas e a paisagem. O objetivo do projeto é tornar o turismo de caminhada na Alemanha mais resiliente e à prova do futuro usando ferramentas digitais e analisando os efeitos das mudanças climáticas. A base para as análises é uma pesquisa com gerentes de trilhas sobre as mudanças nas trilhas de caminhada. Os resultados serão usados ​​para criar um guia para ajudar as pessoas a se adaptarem melhor a situações extremas e tornar as caminhadas mais resilientes. Além disso, um sistema de monitoramento de qualidade digital está sendo desenvolvido para um registro mais rápido das influências nas trilhas de caminhada.

2.5 Ioannis Lagos e Georgios Koulalis – Mudanças climáticas, incêndios e trilhas

Resumo: Esta apresentação foca na Trilha Menalon na Grécia e nos esforços para protegê-la de incêndios florestais, que são exacerbados pelas mudanças climáticas. Ela descreve o papel dos voluntários locais e da comunicação digital na coordenação dos esforços de prevenção e resposta a incêndios. A apresentação também aborda a questão mais ampla da urbanização e seu impacto na prevenção de incêndios, já que menos pessoas permanecem em áreas rurais para gerenciar e proteger florestas.

2.6 Boudewijn Blom-Hertbeek – Conflitos entre as partes interessadas no uso de trilhas

Resumo: Esta apresentação aborda os conflitos crescentes entre caminhantes e ciclistas de montanha, exacerbados pelo aumento da erosão das trilhas e expectativas diferentes. As soluções propostas incluem separação espacial de atividades, aplicação de regras de trânsito às trilhas e conscientização entre todas as partes interessadas. A apresentação sugere que as trilhas eletrônicas podem servir como campos de teste para essas medidas de mitigação de conflitos.

Bloco 3

3.1 Cécile Legrand – Desenvolvimento de novas práticas e seu impacto ambiental

Resumo: A Federação Francesa de Caminhadas (FFRandonnée) examina a crescente popularidade das caminhadas e seu impacto ambiental. Ela explora como a diversificação das práticas de caminhadas, particularmente após a COVID, sobrecarregou os ecossistemas. A FFRandonnée conduziu estudos para avaliar esses impactos e propõe novas práticas sustentáveis ​​como “Fast Hiking” para lidar com eles.

3.2 Angelo Latorre – Via Romea Sanesa Acessível: Uma Rota Cultural Encontra a Inclusão Social

Resumo: Esta apresentação discute como a rota cultural Via Romea Sanesa se tornou acessível a idosos e pessoas com deficiência. Ela sugere que melhorias de acessibilidade podem ser feitas sem investimentos financeiros significativos usando recursos tecnológicos práticos.

3.3 Perrine Démoulins – Carta do Caminhante

Resumo: A FFRandonnée está atualizando seu Hiker's Charter para conscientizar os caminhantes, especialmente os novos, sobre sustentabilidade, biodiversidade e segurança. O objetivo é criar ferramentas de comunicação inovadoras que envolvam os caminhantes digitalmente e internacionalmente, visando reduzir o impacto ambiental e os conflitos nas trilhas.

3.4 Steen Kobberø-Hansen e Liane Jordan – Status e desenvolvimento de E-Paths, LQT e Green Trails

Resumo: Esta apresentação destaca o trabalho da ERA em E-Paths, Leading Quality Trails (LQT) e Green Trails. Ela discute a expansão de E-Paths, o desenvolvimento de Quality Day Walks e a integração da sustentabilidade na certificação de trilhas por meio da iniciativa Green Trails. A ERA visa aprimorar a experiência de caminhada ao mesmo tempo em que promove a conservação ambiental.

3.5 Andreas Mayr, Martin Rutzinger e Michael Rosendorfer – PAW: Envolvendo uma multidão altamente qualificada como sensores humanos para riscos naturais

Resumo: O Projeto AlpsWatch (PAW) envolve guias profissionais de montanha e equipes de resgate como “sensores humanos” para monitorar riscos naturais em regiões alpinas. Usando um aplicativo da web, esses indivíduos treinados podem documentar riscos, o que fornecerá dados para pesquisadores e autoridades locais. Esta iniciativa visa melhorar a segurança e informar decisões políticas relacionadas ao gerenciamento de riscos naturais.

3.6 Asnāte Ziemele – Trilhas para todos e para todos: Trilhas acessíveis para caminhadas nos países bálticos

Resumo: Este projeto aborda a acessibilidade nas Trilhas de Caminhada Florestais e Costeiras nos países bálticos, melhorando o acesso para pessoas com deficiência, idosos e famílias. O projeto inclui adaptações físicas (por exemplo, cadeiras de rodas flutuantes, guias de áudio) e sinalização especializada, visando tornar essas trilhas inclusivas para todos os caminhantes.

Resultados do SLIDO