A Federação Europeia de Caminhadas participou do projeto Erasmus Plus no âmbito do programa Erasmus da União Europeia, com foco na melhoria da governança da escalada e do montanhismo na Europa.
O projeto foi dividido em três grupos de trabalho: abrigos, trilhas e áreas de escalada. A ERA liderou o subprojeto Trilhas, com o objetivo de visualizar a rede europeia de trilhas, criar recomendações para a gestão de trilhas, definir os tipos e dificuldades das trilhas, enfatizar a importância das trilhas para o turismo, a saúde e a proteção da natureza, e garantir o acesso livre e responsável às montanhas.
O projeto busca financiamento sustentável para manutenção futura de trilhas.
Para mais detalhes, você pode visitar o Página do projeto EUMA.
Abaixo você encontra resumos das publicações e documentos do projeto.
O projeto Erasmus+ “EUMA – Melhoria da Boa Governação da Escalada e do Montanhismo na Europa” visa melhorar a governação das atividades de escalada e montanhismo na Europa. Liderado pela União Europeia de Associações de Montanhismo (EUMA), o projeto envolve uma recolha abrangente de dados sobre cabanas, trilhos e áreas de escalada.
Os principais objetivos incluem:
- Desenvolver uma base de dados de cabanas de montanha e um selo de qualidade para cabanas.
- Visualizar a rede europeia de trilhos, gerir trilhos e garantir o acesso livre e responsável às montanhas.
- Criação de um “banco de dados de bancos de dados” para áreas de escalada para promover as melhores práticas e acesso gratuito, ao mesmo tempo que adere à ética da escalada.
O projeto enfatiza a sustentabilidade, a segurança e a importância da infraestrutura de montanhismo para o turismo, a saúde e a proteção ambiental. Envolve a colaboração com diversas partes interessadas e busca financiamento sustentável para manutenção futura. A EUMA, juntamente com associações parceiras, visa influenciar as políticas da UE e garantir financiamento para apoiar estas iniciativas.
Para informações detalhadas, você pode acessar o documento completo aqui.
Resumo do Projeto Erasmus+ – Análise de Trilhos de Montanha
O projeto Erasmus+ "EUMA – Melhoria da Boa Governança da Escalada e do Montanhismo na Europa", liderado pela União Europeia das Associações de Montanhismo (EUMA) com o apoio da Federação Europeia de Caminhadas (ERA), concentra-se na gestão e governança de trilhos de montanha em toda a Europa. Este projeto visa criar diretrizes padronizadas para o projeto, a sinalização e a manutenção de trilhos, a fim de garantir a segurança, a acessibilidade e a sustentabilidade. O projeto está dividido em três fases: Inicial (análise da situação atual dos trilhos), Estratégia (desenvolvimento de políticas e planos) e Implementação (disseminação e aplicação de estratégias).
Os pontos principais incluem:
- Visão e padrões: Estabelecer uma visão unificada para os trilhos europeus que dê prioridade ao tráfego pedonal, à proteção ambiental e ao desenvolvimento sustentável, em linha com o Pacto Ecológico Europeu e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
- Pesquisa e coleta de dados: Coleta de dados abrangentes de 37 organizações membros em 30 países para avaliar o estado atual das trilhas, incluindo tipos de trilhas, uso, manutenção e estruturas legais.
- Gerenciamento de trilhas: Enfatizando a importância de sistemas de marcação claros, manutenção regular e envolvimento das comunidades locais e voluntários na manutenção das trilhas.
- Financiamento e aspectos legais: Explorar fontes de financiamento para a manutenção de trilhos, abordar responsabilidades legais e garantir que os trilhos sejam reconhecidos como infraestruturas vitais para o turismo e o bem-estar da comunidade.
Este projeto destaca os esforços de colaboração necessários para manter e melhorar a extensa rede europeia de trilhos de montanha, promovendo a utilização responsável e o turismo sustentável.
Para mais detalhes, consulte o documento completo aqui.
Resumo do Projeto Erasmus+ – Utilização Responsável dos Trilhos
O projeto Erasmus+ “EUMA – Melhoria da Boa Governança da Escalada e do Montanhismo na Europa” inclui diretrizes para o uso responsável de trilhas. Essas diretrizes enfatizam a preparação, o uso de trilhas sinalizadas, a gestão de resíduos, o respeito à natureza e a garantia da segurança pessoal e das trilhas.
Os pontos principais são:
- PREPARAÇÃO: verifique mapas, condições da trilha, clima e luz do dia.
- Uso da trilha: Siga trilhas devidamente marcadas.
- Gestão de resíduos: Realize todos os resíduos.
- Respeito à natureza: Proteger a flora e a fauna.
- Segurança na trilha: Caminhe no meio da trilha e evite atalhos.
- Relatório de danos: Relate danos à trilha.
- Respeito pelos proprietários de terras: Lembre-se que você é um convidado.
- Proibição de marcas pessoais: Sem grafites ou esculturas.
- Campismo: Acampe apenas onde for permitido.
Essas diretrizes garantem o uso seguro, sustentável e respeitoso das trilhas, preservando o meio ambiente e promovendo relacionamentos positivos com os proprietários de terras.
Para mais detalhes, você pode acessar o documento completo aqui.
Resumo do Projeto Erasmus+ – Manutenção de Trilhos
O projeto Erasmus+ “EUMA – Melhoria da Boa Governança da Escalada e Montanhismo na Europa” inclui diretrizes abrangentes para a manutenção de trilhas, com foco em processos organizacionais, princípios legislativos e orçamento para manutenção ordinária e extraordinária. Os principais aspectos são:
- Tipos de manutenção: Diferenciar a manutenção ordinária (desobstruir caminhos, renovar marcos) da manutenção extraordinária (restaurar a viabilidade dos trilhos, substituir infra-estruturas).
- Funções organizacionais: Definir funções como Gerente de Manutenção Central, Gerentes de Manutenção de Área e Contatos Territoriais para agilizar tarefas.
- Orçamento e custos: Estabelecer indicadores de custos para atividades de manutenção, incluindo esforço, viagens e custos de materiais, para auxiliar em solicitações orçamentárias precisas.
- Princípios legislativos: Defender quadros jurídicos que apoiem o livre acesso aos habitats naturais, regulem a concepção e manutenção de trilhos e garantam a segurança.
O documento do projeto ERASMUS+ “EUMA – melhoria da boa governação da escalada e do montanhismo na Europa” sobre manutenção de trilhos fornece uma análise abrangente das atividades de manutenção de trilhos e dos custos associados. Aqui estão os pontos-chave relacionados ao custo de manutenção de trilhas:
Tipos de manutenção:
1. Manutenção ordinária: Atividades rotineiras como limpeza de caminhos, renovação de marcadores de trilhas e pequenos reparos usando ferramentas simples.
2. Manutenção extraordinária: Grandes trabalhos de restauração envolvendo ferramentas/maquinários específicos e abordando danos ou melhorias significativas.
Componentes de custo
O documento descreve vários componentes de custos associados à manutenção de trilhas, categorizados em diferentes atividades e funções envolvidas:
1. Custo do esforço: Calculado com base no número de horas trabalhadas e no valor do salário por hora. Exemplo fornecido: 15 horas de trabalho a 25€/hora resultam em 375€.
2. Custo de viagem: Reembolso de transporte, normalmente calculado por quilômetro. Exemplo fornecido: 100 km de ida e volta a 0.35 €/km resulta em 35 €.
3. Custo de alojamento: Despesas com alimentação e hospedagem quando as atividades de manutenção exigirem pernoite. Exemplo fornecido: 8€ para um almoço embalado e 45€ para alojamento em meia pensão resulta em 53€.
Custo total da atividade:
A soma do custo de esforço, custo de viagem e custo de acomodação dá o custo total de uma atividade. Por exemplo:
– Custo do Esforço: 375€
– Custo da viagem: 35€
– Custo de Alojamento: 53€
- Custo total da atividade: € 463
Custo por quilômetro:
O documento sugere calcular um custo parcial por quilômetro dividindo o custo total da atividade pela extensão da trilha. Por exemplo, um percurso de 35 km com um custo total de atividade de 463€ resulta num custo por km de 13.22€, arredondado para 14€.
Orçamento:
– O custo total de manutenção de uma rede de trilhas é estimado multiplicando o custo por quilômetro pela extensão total da trilha.
– São sugeridos itens orçamentários separados para ferramentas, consumíveis e sinalização, pois esses custos podem variar significativamente com base nas necessidades específicas de cada trilha.
Custos administrativos e de suporte:
– São também considerados custos com atividades de apoio administrativo e contabilístico, utilizando os mesmos princípios de custos de esforço, viagens e alojamento.
- UMA Custo total por km A métrica é derivada da soma de todos os custos totais da atividade e da divisão pela extensão total da trilha mantida, facilitando solicitações de orçamento e avaliações de impacto econômico para extensões de trilhas.
Documentação e relatórios:
Vários tipos de relatórios e documentos são necessários para uma gestão eficaz da manutenção de trilhas:
1. Folhas de dados técnicos: Detalhe as especificidades de cada trilha, incluindo extensão, dificuldade, sinalização e equipes de manutenção designadas.
2. Relatórios de trabalho: documente as horas trabalhadas, despesas de viagem e atividades de manutenção realizadas.
3. Relatórios periódicos de progresso: Resuma o status das atividades de manutenção e despesas financeiras.
4. Documentos de solicitação de orçamento: Elaborado com base nos dados de custos acumulados para solicitação de financiamento para o ano seguinte.
Recomendações para gestão de custos:
– Use métricas e justificativas para estimar e planejar atividades de manutenção com precisão.
– Manter registros detalhados de todas as despesas para apoiar solicitações de orçamento.
– Separe os custos de materiais dos custos gerais de manutenção para garantir um orçamento preciso.
O documento enfatiza a importância de uma abordagem estruturada para a gestão dos custos de manutenção das trilhas, garantindo transparência e responsabilização na alocação de fundos. Ao implementar as métricas e os processos de documentação sugeridos, as organizações podem planejar, executar e orçar com eficácia as atividades ordinárias e extraordinárias de manutenção de trilhas.
Para informações detalhadas, você pode acessar o documento completo aqui.
Resumo do Projeto Erasmus+ – Recomendações para Caminhadas, Caminhadas e Trilhos de Montanha
O projeto Erasmus+, liderado pela EUMA e pela ERA, descreve recomendações essenciais para caminhadas, passeios pedestres e trilhos de montanha na Europa para garantir acessibilidade, segurança e sustentabilidade. As principais recomendações incluem:
- Interesse público: As trilhas devem servir para caminhada, caminhada, corrida e escalada.
- Acesso livre: Garantir o acesso responsável com as restrições ambientais e de segurança necessárias.
- Visibilidade e marcação: As trilhas devem estar claramente marcadas e sinalizadas.
- Priorização: O tráfego de pedestres deve ter prioridade, salvo indicação em contrário.
- Transporte público: Conecte as trilhas ao transporte público sempre que possível.
- Uso da estrada: Limitar o uso de estradas pavimentadas a menos de 20%.
- Permissões de uso de trilhas: exige permissões para que outras organizações usem trilhas.
- Funções governamentais: Definir os guardiões das trilhas, providenciar financiamento e promover a importância da trilha e a responsabilidade do usuário.
- Instituições nacionais: Alinhe as trilhas com a legislação, mantenha bancos de dados e organize reuniões de especialistas.
- Guardiões da trilha: Inspecionar e manter trilhas anualmente e promover a responsabilidade do usuário.
Estas recomendações visam equilibrar a utilização recreativa com a proteção ambiental, garantindo experiências de trilhos sustentáveis e agradáveis em toda a Europa.
Para informações detalhadas, você pode acessar o documento completo aqui.