Critérios de Trilhas Verdes ERA

Para estabelecer critérios para trilhos que apoiem caminhadas sustentáveis ​​e turismo ao ar livre responsável, a European Ramblers Association (ERA) irá considerar os seguintes factores.
Estes critérios podem servir de base para um sistema de certificação:

1. Sustentabilidade Ambiental:

   – Proteção de ecossistemas sensíveis, incluindo flora e fauna.

   – Minimização da erosão das trilhas através de projeto e manutenção adequados.

   – Implementação de práticas de gestão de resíduos, incluindo redução de resíduos, reciclagem e eliminação responsável.

   – Integração de fontes de energia renováveis ​​e infraestruturas sustentáveis, quando aplicável.

2. Preservação Cultural e Patrimonial:

   – Respeito aos patrimônios culturais e às comunidades indígenas.

   – Promoção das tradições, costumes e intercâmbio cultural locais.

   – Colaboração com as comunidades locais para garantir a sua participação e benefício das atividades de turismo ao ar livre.

   – Incorporação de recursos interpretativos e educativos destacando o significado cultural e histórico da área.

3. Segurança e Acessibilidade:

   – Sinalização clara e informativa em toda a rede de trilhos.

   – Manutenção adequada e inspeções regulares para garantir a segurança da trilha.

   – Inclusão de recursos de acessibilidade para acomodar uma ampla gama de caminhantes, incluindo pessoas com deficiência ou mobilidade limitada.

   – Disponibilidade de protocolos e informações de resposta a emergências.

4. Comportamento Responsável do Visitante:

   – Educação e comunicação sobre os princípios Leave No Trace e ética responsável ao ar livre.

   – Incentivo a práticas sustentáveis, como a embalagem de resíduos, a minimização da poluição sonora e o respeito pela vida selvagem.

   – Promoção de campismo responsável, incluindo parques de campismo designados e diretrizes de segurança contra incêndios.

   – Incentivo a interações éticas com a vida selvagem, como manter distância e não alimentar os animais.

5. Envolvimento comunitário e impacto económico:

   – Colaboração com as comunidades locais para garantir o seu envolvimento no planeamento, gestão e partilha de benefícios dos trilhos.

   – Promoção de negócios, acomodações e serviços locais alinhados aos princípios de sustentabilidade.

   – Incentivo aos caminhantes para apoiarem as economias locais através da compra de produtos e serviços locais.

   – Desenvolvimento de programas que contribuam para o desenvolvimento socioeconómico e bem-estar das comunidades locais.

O sistema de certificação desenvolvido pela ERA poderá envolver um sistema de classificação ou rotulagem que indique o nível de adesão a estes critérios para cada trilha. Os trilhos que cumpram um conjunto predefinido de normas poderão receber uma certificação ou rótulo da ERA, indicando o seu compromisso com caminhadas sustentáveis ​​e turismo ao ar livre responsável. O processo de certificação pode envolver autoavaliação pelos gestores das trilhas, inspeções no local por representantes da ERA e avaliações periódicas para garantir a conformidade contínua.

O sistema de certificação também deve incluir disposições para monitoramento contínuo, feedback e melhoria contínua. A ERA pode colaborar com as suas organizações membros, especialistas em sustentabilidade e partes interessadas relevantes para desenvolver critérios de certificação, diretrizes de implementação e mecanismos de avaliação para o sistema.

Ao estabelecer esse sistema de certificação, a ERA pode fornecer aos caminhantes informações fiáveis ​​sobre trilhos que dão prioridade à sustentabilidade, incentivam um comportamento responsável ao ar livre e apoiam a conservação dos recursos naturais e culturais. O sistema de certificação contribuiria para aumentar a sensibilização, orientar as escolhas dos caminhantes e promover a adoção de práticas sustentáveis ​​no turismo ao ar livre em toda a Europa.

Sistema de classificação

Aqui está uma sugestão de um sistema de classificação que pode ser considerado para o sistema de certificação:

Nível 1: Iniciante da Trilha Verde

– Trilhos que cumpram critérios básicos de sustentabilidade e que tenham realizado esforços iniciais no sentido de práticas responsáveis ​​de turismo ao ar livre.

– Certificação de nível de entrada indicando o compromisso da trilha com a sustentabilidade, mas com espaço para melhorias.

Nível 2: Trilha Verde Intermediário

– Trilhos que demonstrem um maior nível de sustentabilidade e práticas responsáveis ​​de turismo de ar livre.

– Consideração de critérios ambientais, culturais, de segurança, de comportamento dos visitantes e de envolvimento da comunidade.

Nível 3: Trilha Verde Avançada

– Trilhos que cumpram padrões abrangentes de sustentabilidade e promovam ativamente o turismo ao ar livre responsável.

– Adesão exemplar a critérios ambientais, culturais, de segurança, de comportamento dos visitantes e de envolvimento comunitário.

– Inovação e liderança demonstradas em práticas sustentáveis.

Nível 4: Excelência na Trilha Verde

– Trilhos que alcançam um desempenho excepcional de sustentabilidade e servem como modelos para um turismo ao ar livre responsável.

– Excelente gestão ambiental, preservação cultural, medidas de segurança, educação dos visitantes e impactos positivos na comunidade.

– Reconhecimento pela melhoria contínua e melhores práticas.

O sistema de classificação pode ser visualizado através de uma combinação de símbolos ou rótulos, como folhas ou estrelas, correspondentes aos respectivos níveis. Isto permite aos caminhantes identificar e diferenciar rapidamente os trilhos com base no seu compromisso de sustentabilidade.

Para manter a credibilidade e a transparência, a ERA pode delinear os critérios e requisitos específicos para cada nível de classificação num guia completo ou portal online. Isto permite que os gestores de trilhos e caminhantes compreendam as expectativas e trabalhem para alcançar níveis mais elevados de certificação.

O sistema de certificação da ERA deve incluir um processo de reavaliação e renovação periódica para garantir conformidade e melhoria contínuas. Isto pode envolver avaliações regulares, ciclos de feedback e colaboração com gestores de trilhas, comunidades locais e especialistas ambientais.

A implementação de tal sistema de classificação proporcionaria aos caminhantes uma forma clara e padronizada de avaliar a sustentabilidade e as práticas responsáveis ​​dos percursos pedestres. Incentiva os gestores de trilhos a lutarem continuamente por níveis mais elevados de sustentabilidade, levando a impactos ambientais e socioculturais positivos no turismo ao ar livre.

Critérios

Aqui estão os critérios específicos e concretos para cada nível do Sistema de Classificação de Trilha Verde sugerido:

Nível 1: Iniciante da Trilha Verde

- Sustentabilidade Ambiental:

  – Adesão às medidas básicas de manutenção das trilhas e controle da erosão.

  – Impacto mínimo em ecossistemas sensíveis e habitats de vida selvagem.

  – Promoção de práticas responsáveis ​​de gestão de resíduos, incluindo remoção e reciclagem de lixo.

- Preservação Cultural e Patrimonial:

  – Respeito aos locais culturais, ao patrimônio e às comunidades indígenas.

  – Integração de materiais educativos destacando a história e tradições locais.

  – Incentivo à sensibilidade cultural e interações respeitosas com as comunidades locais.

- Segurança e Acessibilidade:

  – Trilhas bem sinalizadas com sinalização clara e informações de segurança.

  – Manutenção regular para garantir as condições da trilha e medidas de segurança.

  – Consideração dos recursos de acessibilidade, como seções e instalações de trilhas acessíveis.

- Comportamento Responsável do Visitante:

  – Educação e comunicação sobre os princípios Leave No Trace.

  – Promoção de práticas de campismo responsáveis, incluindo parques de campismo designados e directrizes de segurança contra incêndios.

  – Respeito pela vida selvagem e adesão às diretrizes sobre observação e interação com a vida selvagem.

- Envolvimento comunitário e impacto económico:

  – Colaboração com as comunidades locais no planeamento e gestão de trilhos.

  – Promoção de negócios e serviços locais alinhados aos princípios de sustentabilidade.

  – Consideração dos benefícios comunitários e oportunidades de emprego ou envolvimento local.

Nível 2: Trilha Verde Intermediário

Além dos critérios de Nível 1, podem ser adicionados os seguintes:

- Sustentabilidade Ambiental:

  – Implementação de medidas de controlo da erosão, tais como estabilização de trilhos e gestão da água.

  – Monitorização das populações de flora e fauna e protecção de áreas sensíveis.

  – Integração de fontes de energia renováveis ​​e infra-estruturas sustentáveis, sempre que viável.

- Preservação Cultural e Patrimonial:

  – Envolvimento activo das comunidades locais no desenvolvimento e interpretação dos trilhos.

  – Colaboração com organizações culturais locais para melhorar a compreensão e apreciação dos visitantes.

  – Integração dos esforços de conservação do património cultural ao longo do percurso.

- Segurança e Acessibilidade:

  – Inspeções e manutenção regulares das trilhas para garantir ótimas condições de segurança.

  – Fornecimento de informações atualizadas sobre trilhas e protocolos de resposta a emergências.

  – Consideração das diversas necessidades dos utilizadores, incluindo sinalização em vários idiomas e instalações para pessoas com deficiência.

- Comportamento Responsável do Visitante:

  – Destaque de materiais educativos sobre comportamento responsável ao ar livre e práticas sustentáveis.

  – Incentivo à geração mínima de resíduos, incluindo políticas de embalagem e remoção.

  – Promoção de encontros responsáveis ​​com a vida selvagem, tais como manter distâncias seguras e evitar perturbações.

- Envolvimento comunitário e impacto económico:

  – Envolvimento ativo com as comunidades locais, buscando a sua contribuição e abordando preocupações.

  – Consideração de iniciativas de desenvolvimento comunitário e acordos de partilha de benefícios.

  – Colaboração com stakeholders locais para promoção de eventos culturais e experiências turísticas.

Nível 3: Trilha Verde Avançada

Além dos critérios de Nível 1 e 2, podem ser adicionados os seguintes:

- Sustentabilidade Ambiental:

  – Integração de práticas avançadas de sustentabilidade, como geração de energia renovável e medidas de conservação de água.

  – Iniciativas de melhoria da biodiversidade, como restauração de habitats e reintrodução de espécies nativas.

  – Monitoramento e reporte de indicadores ambientais para orientar a melhoria contínua.

- Preservação Cultural e Patrimonial:

  – Desenvolvimento de materiais interpretativos e experiências interativas que celebram a cultura e o património local.

  – Colaboração com artistas e artesãos locais para incorporar elementos culturais ao longo da trilha.

  – Envolver as comunidades locais em programas de intercâmbio cultural e iniciativas de contação de histórias.

- Segurança e Acessibilidade:

  – Treinamentos e certificações regulares de segurança para o pessoal da trilha.

  – Fornecimento de instalações e comodidades acessíveis em toda a rede de trilhas.

  – Implementação de tecnologias avançadas de segurança, como sistemas de comunicação de emergência ou alertas automatizados.

- Comportamento Responsável do Visitante:

  – Integração de ferramentas educativas interativas e plataformas multimédia para promover um comportamento responsável ao ar livre.

  – Incentivo à participação ativa em atividades de conservação e restauro ao longo do percurso.

  – Defesa do turismo responsável além da trilha, incluindo opções de transporte sustentável e envolvimento local.

- Envolvimento comunitário e impacto económico:

  – Implementação de projetos liderados pela comunidade que promovam benefícios socioeconómicos, revitalização cultural ou conservação ambiental.

  – Monitorização e avaliação dos impactos na comunidade para garantir resultados positivos.

  – Parcerias com organizações locais para desenvolver iniciativas de turismo de base comunitária.

Nível 4: Excelência na Trilha Verde

Além dos critérios de Nível 1, 2 e 3, podem ser adicionados os seguintes:

- Sustentabilidade Ambiental:

  – Demonstração de práticas excepcionais de sustentabilidade, estabelecendo benchmarks no setor.

  – Incorporação de tecnologias e práticas inovadoras para redução da pegada ambiental.

  – Integração de programas de monitorização e investigação a longo prazo para informar os esforços de conservação.

- Preservação Cultural e Patrimonial:

  – Reconhecimento como percurso emblemático para a conservação e promoção do património cultural.

  – Desenvolvimento de experiências educativas interativas que envolvam os visitantes na preservação cultural.

  – Colaboração com instituições acadêmicas e organizações culturais para pesquisa e interpretação aprofundadas.

- Segurança e Acessibilidade:

  – Implementação de medidas e tecnologias de segurança de ponta para garantir o mais alto nível de segurança nas trilhas.

  – Envolvimento ativo na investigação de segurança nos trilhos e partilha de melhores práticas com outros trilhos.

  – Integração de recursos avançados de acessibilidade, indo além dos requisitos básicos, para acomodar diversas necessidades.

- Comportamento Responsável do Visitante:

  – Reconhecimento como líder em comportamento responsável ao ar livre e gestão ambiental.

  – Participação ativa em campanhas regionais ou nacionais de promoção de práticas de turismo responsável.

  – Implementação de mecanismos de feedback dos visitantes e melhoria contínua com base nas contribuições dos visitantes.

- Envolvimento comunitário e impacto económico:

  – Considerado um caminho modelo para impactos positivos na comunidade e desenvolvimento do turismo sustentável.

  – Envolvimento ativo das comunidades locais na gestão dos trilhos e nos processos de tomada de decisão.

  – Facilitação do desenvolvimento empresarial local, fornecendo apoio e recursos para promover a resiliência económica.

A ERA pode estabelecer critérios de avaliação detalhados para cada nível, incluindo indicadores, requisitos e sistemas de pontuação específicos. Avaliações regulares, inspeções no local e feedback das partes interessadas podem fazer parte do processo de certificação para garantir conformidade e melhoria contínuas.

Ao implementar este sistema de classificação, a ERA pode fornecer aos caminhantes uma forma clara e transparente de identificar trilhos que dão prioridade à sustentabilidade e a práticas responsáveis ​​de turismo ao ar livre. O sistema incentiva os gestores de trilhos a melhorar continuamente os seus esforços de sustentabilidade, contribuindo para impactos ambientais, culturais e socioeconómicos positivos no turismo ao ar livre.

Critérios de avaliação detalhados

Aqui estão os critérios de avaliação detalhados para cada nível do Sistema de Classificação de Trilhas Verdes:

Nível 1: Iniciante da Trilha Verde

- Sustentabilidade Ambiental:

  – Manutenção regular das trilhas para combater a erosão e prevenir a degradação.

  – Conscientização e adesão às regulamentações ambientais locais.

  – Práticas básicas de gestão de resíduos, incluindo remoção e reciclagem de lixo.

- Preservação Cultural e Patrimonial:

  – Respeito aos locais culturais e artefatos ao longo da trilha.

  – Materiais básicos de interpretação destacando a história e as tradições locais.

  – Envolvimento com as comunidades locais para compreender e abordar preocupações culturais.

- Segurança e Acessibilidade:

  – Trilhas bem sinalizadas com sinalização clara e informações de segurança.

  – Manutenção básica da trilha para garantir uma passagem segura.

  – Consideração das necessidades básicas de acessibilidade, como terreno plano e caminhos mais largos.

- Comportamento Responsável do Visitante:

  – Informação e comunicação sobre os princípios Leave No Trace.

  – Promoção de práticas de campismo responsáveis, incluindo directrizes de segurança contra incêndios.

  – Diretrizes básicas para encontros com animais selvagens e comportamento responsável.

- Envolvimento comunitário e impacto económico:

  – Consulta básica com as comunidades locais durante o planejamento e desenvolvimento da trilha.

  – Promoção básica do comércio e serviços locais.

Nível 2: Trilha Verde Intermediário

Além dos critérios de Nível 1, podem ser adicionados os seguintes:

- Sustentabilidade Ambiental:

  – Implementação de medidas de controlo da erosão, tais como estabilização de trilhos e gestão da água.

  – Consideração de medidas de proteção de habitat para flora e fauna sensíveis.

  – Incentivo à redução de resíduos através da educação e disponibilização de contentores de lixo.

- Preservação Cultural e Patrimonial:

  – Desenvolvimento de materiais de interpretação destacando o património cultural local.

  – Envolvimento com organizações culturais locais para melhorar a compreensão e apreciação dos visitantes.

  – Colaboração com as comunidades locais para formação de sensibilização cultural para o pessoal das trilhas.

- Segurança e Acessibilidade:

  – Inspeções e manutenção regulares das trilhas para garantir ótimas condições de segurança.

  – Fornecimento de informações atualizadas sobre trilhas e protocolos de resposta a emergências.

  – Consideração de recursos de acessibilidade, como caminhos ou instalações acessíveis para cadeiras de rodas.

- Comportamento Responsável do Visitante:

  – Educação sobre comportamento responsável ao ar livre e práticas sustentáveis.

  – Promoção da geração mínima de resíduos, incluindo políticas de embalagem e embalagem.

  – Diretrizes para encontros responsáveis ​​com a vida selvagem e perturbação mínima.

- Envolvimento comunitário e impacto económico:

  – Colaboração com comunidades locais para gestão de trilhas e processos de tomada de decisão.

  – Promoção do comércio e serviços locais através de materiais informativos sobre trilhos.

  – Consideração dos benefícios da comunidade e envolvimento em eventos relacionados à trilha.

Nível 3: Trilha Verde Avançada

Além dos critérios de Nível 1 e 2, podem ser adicionados os seguintes:

- Sustentabilidade Ambiental:

  – Integração de práticas avançadas de sustentabilidade, como geração de energia renovável e medidas de conservação de água.

  – Consideração de iniciativas de melhoria da biodiversidade, tais como restauração de habitats e promoção de espécies nativas.

  – Monitoramento e relatórios regulares sobre indicadores ambientais para orientar a melhoria contínua.

- Preservação Cultural e Patrimonial:

  – Desenvolvimento de materiais de interpretação interativos que celebram a cultura e o património local.

  – Colaboração com artistas e artesãos locais para elementos culturais ao longo da trilha.

  – Envolvimento das comunidades locais em programas de intercâmbio cultural e iniciativas de contação de histórias.

- Segurança e Acessibilidade:

  – Treinamentos e certificações regulares de segurança para o pessoal da trilha.

  – Fornecimento de instalações e comodidades acessíveis em toda a rede de trilhas.

  – Implementação de tecnologias avançadas de segurança, como sistemas de comunicação de emergência.

- Comportamento Responsável do Visitante:

  – Integração de ferramentas educativas interativas e plataformas multimédia para promover um comportamento responsável.

  – Incentivo à participação ativa em atividades de conservação e restauro.

  – Defesa do turismo responsável além da trilha, incluindo opções de transporte sustentáveis.

- Envolvimento comunitário e impacto económico:

  – Implementação de projetos liderados pela comunidade que promovam benefícios socioeconómicos e revitalização cultural.

  – Monitorização e avaliação dos impactos na comunidade para garantir resultados positivos.

  – Parcerias com organizações locais para desenvolver iniciativas de turismo de base comunitária.

Nível 4: Excelência na Trilha Verde

Além dos critérios de Nível 1, 2 e 3, podem ser adicionados os seguintes:

- Sustentabilidade Ambiental:

  – Demonstração de práticas excepcionais de sustentabilidade, estabelecendo benchmarks no setor.

  – Integração de tecnologias e práticas inovadoras para reduzir a pegada ambiental.

  – Programas de monitorização e investigação a longo prazo para informar os esforços de conservação.

- Preservação Cultural e Patrimonial:

  – Reconhecimento como percurso emblemático para a conservação e promoção do património cultural.

  – Desenvolvimento de experiências imersivas que envolvam os visitantes na preservação cultural.

  – Colaboração com instituições académicas e organizações culturais para investigação e interpretação.

- Segurança e Acessibilidade:

  – Implementação de medidas e tecnologias de segurança de ponta para garantir o mais alto nível de segurança nas trilhas.

  – Envolvimento ativo na investigação de segurança nos trilhos e partilha de melhores práticas.

  – Integração de recursos avançados de acessibilidade para acomodar diversas necessidades.

- Comportamento Responsável do Visitante:

  – Reconhecimento como líder em comportamento responsável ao ar livre e gestão ambiental.

  – Participação ativa em campanhas regionais ou nacionais de promoção de práticas de turismo responsável.

  – Implementação de mecanismos de feedback dos visitantes e melhoria contínua com base nas contribuições dos visitantes.

- Envolvimento comunitário e impacto económico:

  – Considerado um caminho modelo para impactos positivos na comunidade e desenvolvimento do turismo sustentável.

  – Envolvimento ativo das comunidades locais na gestão dos trilhos e nos processos de tomada de decisão.

  – Facilitação do desenvolvimento empresarial local, fornecendo apoio e recursos para a resiliência económica.

A ERA pode estabelecer indicadores, requisitos e sistemas de pontuação específicos para cada critério dentro de cada nível. Estes critérios de avaliação detalhados fornecem uma estrutura para avaliar trilhas e garantir a conformidade com a sustentabilidade e práticas de turismo responsável. Avaliações regulares, inspeções no local e feedback das partes interessadas podem ser incorporados ao processo de certificação para manter a credibilidade e incentivar a melhoria contínua.

Sistema de pontuação

Aqui está uma sugestão de um sistema de pontuação que pode ser usado para cada critério em cada nível do Sistema de Classificação da Trilha Verde:

Nível 1: Iniciante da Trilha Verde

Para cada critério pode ser atribuída uma pontuação de 1 a 3:

– 1: Conformidade básica com requisitos mínimos.

– 2: Conformidade moderada, com alguns esforços em direção à sustentabilidade e práticas responsáveis.

– 3: Boa conformidade, demonstrando compromisso com práticas sustentáveis, mas com espaço para melhorias.

Nível 2: Trilha Verde Intermediário

Para cada critério pode ser atribuída uma pontuação de 1 a 5:

– 1: Conformidade básica com requisitos mínimos.

– 2: Conformidade moderada, com alguns esforços em direção à sustentabilidade e práticas responsáveis.

– 3: Boa conformidade, demonstrando compromisso com práticas sustentáveis.

– 4: Cumprimento muito bom, excedendo os requisitos básicos e fazendo progressos notáveis.

– 5: Excelente conformidade, apresentando esforços exemplares e melhores práticas.

Nível 3: Trilha Verde Avançada

Para cada critério pode ser atribuída uma pontuação de 1 a 7:

– 1: Conformidade básica com requisitos mínimos.

– 2: Conformidade moderada, com alguns esforços em direção à sustentabilidade e práticas responsáveis.

– 3: Boa conformidade, demonstrando compromisso com práticas sustentáveis.

– 4: Cumprimento muito bom, excedendo os requisitos básicos e fazendo progressos notáveis.

– 5: Excelente conformidade, apresentando esforços exemplares e melhores práticas.

– 6: Conformidade excepcional, demonstrando inovação e liderança em sustentabilidade.

– 7: Conformidade excepcional, estabelecendo padrões de referência no setor e servindo como modelo.

Nível 4: Excelência na Trilha Verde

Para cada critério pode ser atribuída uma pontuação de 1 a 10:

– 1: Conformidade básica com requisitos mínimos.

– 2: Conformidade moderada, com alguns esforços em direção à sustentabilidade e práticas responsáveis.

– 3: Boa conformidade, demonstrando compromisso com práticas sustentáveis.

– 4: Cumprimento muito bom, excedendo os requisitos básicos e fazendo progressos notáveis.

– 5: Excelente conformidade, apresentando esforços exemplares e melhores práticas.

– 6: Conformidade excepcional, demonstrando inovação e liderança em sustentabilidade.

– 7: Conformidade excepcional, estabelecendo padrões de referência no setor e servindo como modelo.

– 8-10: Conformidade excepcional, refletindo melhoria contínua, inovação e excelência.

Essas pontuações podem ser atribuídas com base na avaliação do desempenho da trilha em relação a cada critério específico. A pontuação total de cada nível pode ser calculada somando as pontuações de cada critério desse nível.

Para atingir um determinado nível de certificação, as trilhas precisam atingir um limite mínimo de pontuação total para esse nível. Por exemplo, para obter a certificação de Nível 3, uma trilha pode precisar obter uma pontuação média de 4 ou superior em todos os critérios desse nível.

O sistema de pontuação fornece um meio quantificável de avaliar a conformidade da trilha com a sustentabilidade e as práticas de turismo responsável. Permite avaliação e comparação objetivas, apoiando a transparência e a responsabilização no processo de certificação.